GOODSEX.
sábado, 29 de junho de 2013
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Cuidado. Silas Malafaia pode “arrombar” você...
Criei, anos atrás, o humorado Troféu Frango para premiar bizarrices em geral – quem é leitor deste blog já está acostumado com ele. Hoje, o Frango vai para o pastor Silas Malafaia:
Pensei muito antes de ofertar o Troféu Frango ao líder da Igreja Vitória em Cristo. Dois colegas jornalistas de grandes redações que acompanham a sua trajetória me perguntaram se isso não seria redundante, chover no molhado. Sim, o polêmico líder religioso é conhecido por declarações bizarras na defesa de uma visão conservadora, para dizer o mínimo. Seus discursos, não raras vezes, ultrapassam o limite da responsabilidade, confundindo liberdade religiosa e de expressão com uma guerra intolerante de ódio à diferença.
Desta vez, ele (novamente) passou dos limites. Em entrevista à revista Época, disse que iria “funicar” (sic), “arrombar” e “arrebentar” Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
Malafaia ameaçou processar Toni por conta de um vídeo em que o pastor aparece dizendo: “É para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, baixar o porrete em cima”. Malafaia estaria se referindo ao um grupo de homossexuais que, segundo ele, teriam ridicularizado símbolos católicos na Parada Gay de São Paulo. Na sequência, o vídeo traz uma reportagem a respeito das agressões contra um casal gay que sofreu na avenida Paulista, em São Paulo.
Sobre o caso, disse: “Eu vou arrebentar o Toni Reis. Eu não tenho advogado de porta de xadrez. A minha banca aqui de advogados é uma das maiores que tem. Eu vou funicar (sic) esse bandido, esse safado.” E completou: “baixaria do movimento gay” é “coisa de bandido” e de “mau caráter”. E depois de falar da queixa crime, completou: “Eu vou arrombar com esses…” No final da matéria no site da revista, é possível ouvir o áudio da entrevista.
Toni e a associacão encaminharam o material ao Ministério Público Federal para checar se o caso configura incentivo à violência e à discriminação.
Em nota oficial, a ABGLT afirmou que: “É notória a incitação da violência contra homossexuais perpetrada por Silas Malafaia em seu programa televisivo. Boa parte de suas intervenções extrapolam o limite razoável, porque constituem-se em violações dos direitos humanos, notadamente os princípios da igualdade, da dignidade da pessoa humana e do pluralismo. A liberdade de expressão e a liberdade religiosa devem ser respeitadas. Porém, não devem estar acima dos demais direitos fundamentais consagrados na Constituição Federal. Canais de televisão são concessões públicas. Não podem dar guarida a conteúdos discriminatórios”.
Também disse que “o que o pastor Malafaia faz é agredir milhões de brasileiros, desqualificar seus estilos de vidas, seu modo de amar, sua afetividade e sexualidade. Trata-se de uma verdadeira cruzada que destila ódio. Discursos discriminatórios são dispositivos que alimentam cada agressão homofóbica, cada assassinato, cada violação de direitos que acontece no Brasil”.
De tempos em tempos, homossexuais são espancados e assassinados nas ruas só porque ousaram ser diferentes da maioria. Enquanto isso, seguidores de uma pretensa verdade divina taxam o comportamento alheio de pecado e condenam os diferentes a uma vida de inferno aqui na Terra.
Pessoas como Malafaia dizem que não incitam a violência (“E o senhor Tony Reis que me aguarde. Vai ter que provar na justiça que sou homofóbico”, afirmou em nota). Não é a sua mão que segura a faca, o revólver ou a lâmpada fluorescente, mas é a sobreposicão de seus argumentos ao longo do tempo que distorce o mundo e torna o ato de esfaquear, atirar e atacar banais. Ou, melhor dizendo, “necessários”, quase um pedido do céu. São pessoas como Silas que alimentam lentamente a intolerância, que depois será consumida pelos malucos que fazem o serviço sujo.
Afinal, fundamentalismo não é monopólio de determinada religião.
Coloquemos a culpa na herança do patriarcalismo português, no Jardim do Éden e por aí vai. É mais fácil justificar que somos determinados pelo passado do que tentar romper com uma inércia que mantém homens, ricos, brancos, heterossexuais em cima e mulheres, pobres, negras e índias, homossexuais em baixo. A reflexão, aceitar conhecer o outro e entendê-lo, que é o caminho para a tolerância, é difícil para alguns. É mais fácil seguir a manada e dar porrada.
Arrebentar, funicar (sic), arrombar… Enfim, expressões de um homem de Deus.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
SAÚDE>>>Sexo oral causa mais câncer que cigarro e álcool, aponta estudo
O sexo oral é o principal causador do câncer de orofaringe, os tumores que se originam na língua, palato, amígdalas ou garganta. A conclusão é de uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional do Câncer dos EUA e publicada no Journal of Clinical Oncology.
Segundo os pesquisadores, a incidência é maior do que no consumo de álcool e cigarro. E o culpado é o vírus do papiloma humano (HPV), que se propaga na região por meio do sexo oral. O número de casos em 2004 foi três vezes maior do que em 1988 nos EUA.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
PESQUISA
Sexo sem camisinha está mais frequente entre os jovens, mostra pesquisa
Da AFP
Em Londres
O número de jovens que mantiveram relações sexuais sem o uso de preservativo no Ocidente teve uma forte alta nos últimos dois anos, aponta uma pesquisa da Fundação Parenthood divulgada nesta segunda-feira. O dado preocupa profissionais da área de saúde.
O estudo mostra um aumento do sexo desprotegido principalmente entre adolescentes dos Estados Unidos e da Europa. Entre os americanos, a porcentagem subiu de 38% em 2009 para 53%, enquanto a França registrou um aumento de 19% para 40%.
A pesquisa, realizada por ocasião do Dia Mundial da Contracepção, também aponta a Tailândia como um foco de preocupação, uma vez que 62% dos jovens tailandeses fizeram sexo sem proteção com um novo parceiro. A porcentagem também foi superior a 50% na China, Coreia do Sul, Noruega e Estônia.
O estudo destaca que, em Europa, região Ásia-Pacífico, América Latina e Estados Unidos, o principal motivo para a ausência do preservativo foi não tê-lo disponível no momento da relação sexual.
"Os resultados mostram que muitos jovens têm pouco conhecimento sobre uma vida sexual saudável, têm receio de exigir o uso de preservativo, ou não desenvolveram a habilidade de negociar o uso da camisinha com o parceiro", assinala Jennifer Woodside, da Federação Internacional de Planejamento Familiar.
A pesquisa, patrocinada pela gigante farmacêutica alemã Bayer, ouviu 5.426 jovens de 15 a 30 anos em 26 países, entre abril e maio.
O estudo mostra um aumento do sexo desprotegido principalmente entre adolescentes dos Estados Unidos e da Europa. Entre os americanos, a porcentagem subiu de 38% em 2009 para 53%, enquanto a França registrou um aumento de 19% para 40%.
A pesquisa, realizada por ocasião do Dia Mundial da Contracepção, também aponta a Tailândia como um foco de preocupação, uma vez que 62% dos jovens tailandeses fizeram sexo sem proteção com um novo parceiro. A porcentagem também foi superior a 50% na China, Coreia do Sul, Noruega e Estônia.
O estudo destaca que, em Europa, região Ásia-Pacífico, América Latina e Estados Unidos, o principal motivo para a ausência do preservativo foi não tê-lo disponível no momento da relação sexual.
"Os resultados mostram que muitos jovens têm pouco conhecimento sobre uma vida sexual saudável, têm receio de exigir o uso de preservativo, ou não desenvolveram a habilidade de negociar o uso da camisinha com o parceiro", assinala Jennifer Woodside, da Federação Internacional de Planejamento Familiar.
A pesquisa, patrocinada pela gigante farmacêutica alemã Bayer, ouviu 5.426 jovens de 15 a 30 anos em 26 países, entre abril e maio.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Heteros representam 68% dos casos de HIV
Heteros representam 68% dos casos de HIV
19/08/2011
Maioria dos pacientes do Emílio Ribas, em São Paulo, têm entre 30 e 40 anos. Procura por teste para detectar doença cresceu 36%
Quase dois terços dos pacientes com HIV tratados pelo hospital Emílio Ribas afirmam ser heterossexuais, segundo pesquisa divulgada ontem pela Secretaria de Estado da Saúde.
O levantamento traçou um perfil dos pacientes do hospital. De acordo com o estudo, cerca de 80% das pessoas que passam pela unidade em busca de atendimento têm AIDS.
A maior parte dos pacientes tem entre 30 e 40 anos. O número de idosos portadores de HIV, porém, está crescendo. Em cinco anos, o número de contaminados com mais de 50 anos aumentou 60%.
Grande parte dos pacientes não concluiu o ensino fundamental. Entre os entrevistados, apenas 0,9% tem ensino superior.
Segundo levantamento da secretaria, o número de testes gratuitos de HIV realizados no Centro de Referência em DST/AIDS aumentou 36% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Foram feitos 3.407 testes entre janeiro e junho de 2011, ante 2.503 em 2010. O número de resultados positivos em relação aos testes realizados diminuiu. Foram 4,8% este ano, ante 6,6% no ano passado.
Segundo o diretor do Emílio Ribas, David Uip, houve muitos avanços na medicina no que diz respeito ao tratamento da AIDS desde a década de 80. "Mas não adianta a medicina evoluir se toda a população não estiver consciente dos riscos da doença e de como preveni-la", afirma ele.
Fonte: Band
terça-feira, 7 de junho de 2011
Carta aberta do Grupo Arco-Íris ao Prefeito da Cidade de São Paulo, Sr. Gilberto Kassab
Carta aberta do Grupo Arco-Íris ao Prefeito da Cidade de São Paulo, Sr. Gilberto KassabExmo. Sr. Prefeito,É com pesar e preocupação que o Grupo Arco-Íris de cidadania LGBT - que entre muitas das suas atividades, realiza a Parada do Orgulho LGBT do Estado do Rio de Janeiro, em Copacabana - recebeu a notícia que na Cidade de São Paulo, 19 de seus vereadores na sessão da Câmara Municipal aprovaram nesta segunda um projeto de lei obscurantista, que ofende a luta por cidadania de milhões de cidadãos e cidadãs lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil.O Projeto de Lei nº 294/2005, de autoria do vereador Carlos Apolinário (DEM-SP), que institui o dia municipal do orgulho heterossexual na Cidade de São Paulo, cujo Art. 3º estabelece que “O Executivo envidará esforços no sentido de divulgar a data instituída por esta lei, objetivando conscientizar e estimular a população a resguardar a moral e os bons costumes”, com base na justificativa, entre outras, de que a data seja o “símbolo da luta pelo orgulho de ser homem e o orgulho de ser mulher”.É preciso deixar claro que gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, também são, do ponto de vista biológico, homens e mulheres. A idéia de “heterofobia” não é um sentimento exteriorizado pela comunidade LGBT, tendo em vista que estes cidadãos e cidadãs nascem e desenvolvem-se numa cultura majoritariamente heterossexista, tanto no meio intrafamiliar como no meio social por onde transitam no dia-a-dia.O conceito de orgulho, no caso da comunidade LGBT, é uma motivação que vem dar algo àqueles que nunca o tiveram antes. É utilizado como um antônimo de vergonha, que foi usada ao longo da história para controlar e oprimir indivíduos que não se adequavam aos padrões hegemônicos de orientação sexual e identidade de gênero. Nesse sentido, o orgulho LGBT é uma afirmação de cada indivíduo e da comunidade como um todo. Um conceito que preza pela igualdade de todos os cidadãos, ao colocá-los no mesmo nível, além de propiciar o sentimento de pertencimento a um todo maior.O moderno movimento de orgulho LGBT começou após a Rebelião de Stonewall, nos Estados Unidos em 1969, quando homossexuais em bares locais reagiram aos abusos cometidos pela polícia de Nova Iorque. Apesar de ter sido uma situação violenta, deu à comunidade até então marginalizada o primeiro sentido de orgulho comum num incidente muito publicitado. A partir da Parada anual que comemorava o aniversário da Rebelião de Stonewall, nasceu um movimento popular nacional, e atualmente no mundo todo celebra-se o orgulho LGBT, inclusive na Cidade de São Paulo, que realiza a maior Parada do gênero, com 4 milhões e participantes. O movimento vem promovendo a causa dos direitos LGBT pressionando os três poderes e aumentando a visibilidade para educar sobre questões relevantes para esta comunidade. O movimento do orgulho LGBT defende o reconhecimento de iguais "direitos, benefícios e responsabilidades" entre indivíduos LGBT e heterossexuais. O movimento tem três premissas principais: que as pessoas devem ter orgulho da sua orientação sexual e identidade de gênero; que a diversidade é uma dádiva; e que a orientação sexual e a identidade de gênero são inerentes ao indivíduo e não podem ser intencionalmente alteradas.Analogicamente, é fartamente sabido que os heterossexuais, dentro de uma sociedade heteronormativa não são e jamais foram discriminados, constrangidos, criminalizados, presos, torturados, lobotomizados, agredidos e assassinados por conta de sua sexualidade, de maneira a minar sua autoestima. Desta forma, não precisam, como os LGBT, de expressar um orgulho com vistas de se visibilizar ou se proteger de ameaças por parte de setores da sociedade que ponham em risco a sua cidadania e dignidade humana.Não obstante, fosse o Dia do Orgulho Hétero restrito ao conceito de orgulho em si, seria menos polêmico. Afinal, nada impede que heterossexuais tenham orgulho de sua condição. O problema é o argumento utilizado pelo vereador Carlos Apolinário na escritura de seu projeto: o resguardo da "moral e dos bons costumes", a ser promovido pela Prefeitura do município. Sabemos que a orientação sexual não define essas questões, havendo tanto exemplos de LGBT e heterossexuais cidadãos de bem e altruístas, como de heterossexuais e LGBT entre os piores criminosos.O Projeto de Lei vem em um momento de reação de setores conservadores às recentes conquistas que o Movimento LGBT vem galgando no espaço democrático, contribuindo para que o Brasil avance no século 21, sendo realmente um país de todos e todas.Por fim, pedimos a Vossa Excelência que VETE este projeto de lei, pois reconhecemos que a vossa gestão tem como um dos seus objetivos a inclusão de todos os setores da sociedade que são historicamente marginalizados. A cidade de São Paulo que, infelizmente vem ganhando os noticiários graças aos repetidos casos de agressões a gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, notadamente na região da Rua Augusta/Avenida Paulista, não pode e não deve ser a primeira cidade do Brasil a iniciar uma onda de retrocesso e conservadorismo no Brasil, que comprometa a dignidade humana e a cidadania de milhões de LGBT.Nossos votos de estima e consideração.Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2011Julio MoreiraPresidenteGrupo Arco-Íris de Cidadania LGBT--
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